sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A Aposta do Vasco

Em tempos de falar de Ronaldo (e Corinthians), sorrateiramente a nau vascaína, que atravessa momento muito semelhante ao do time do Parque São Jorge há precisamente um ano, se prepara para navegar em águas nunca dantes navegadas. Embora o comandante Dinamite tenha sido muito questionado (e com razão) pela falta de apresentação de um projeto para o clube em 2009, apresentou há pouco uma das melhores respostas imagináveis para a situação: Dorival Júnior será o técnico do Vasco na Série B.

Sem Madson e Vágner Diniz e provavelmente sem Leandro Amaral, Dorival ao menos terá todas as condições para realizar um trabalho tranqüilo com "pratas da casa". Assim se forma um time campeão: com tempo, dedicação e regularidade; além de um "backstage" estável - leia-se: uma boa administração de Roberto Dinamite e sua equipe. Que o digam os cornthianos...

O torcedor cruz-maltino pode esperar um excelente resultado de médio e longo prazo. No estadual, basta não ser rebaixado; a reformulação deve ser prioridade. O Vasco merece e deverá voltar aos seus tempos de glória!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Finalmente férias!

Dentre as primeiras lições desse primeiro semestre de estágio em TV Universitária: dá muuuuuito trabalho!!! Com um blog para alimentar, então! Por isso vos peço desculpa por não ter sido freqüente por aqui... aliás, não fui em blog nenhum!

Devo reconhecer: grande parte da responsabilidade disso foi minha recorrente desorganização. Se bem que dessa vez não me sinto culpado; o semestre foi puxado e, sob uma perspectiva moderada, bastante proveitoso. Eu não planejava participar de um estágio e ainda fiz seis cadeiras (sendo duas de seis créditos, o que daria, na prática, 7 cadeiras), um programa de rádio, um artigo, uma reportagem investigativa e um projeto de pesquisa.

Chega de desculpas; o que importa mesmo é que tenho me planejado para que estas férias sejam as mais importantes de minha vida: vou começar minha monografia, estabelecer hábitos necessários (exercícios físicos regulares, estudo de línguas, leituras diversas...), me adaptar a uma rotina palatável nos tempos de faculdade. Integrando-a, vou fazer de tudo para impedir que minha própria formação acadêmica seja empecilho para minha vida cotidiana.

E o que o blog tem a ver com isso? Tudo: a partir de agora, me comprometo a contribuir com ele ao menos uma vez por mês; sendo que na maioria das vezes publicarei ao longo desse mês também, comentando o noticiário esportivo. Se vocês soubessem quantas vezes pensei em assuntos pra esse blog que não pude escrever e postar...

P.S.: Não sei se notaram, mas agora temos a companhia do selo 'Alguns direitos reservados' da Creative Commons (CC), algo essencial para que eu pudesse continuar a escrever por aqui. Este selo garante que qualquer pessoa pode usar o que é veiculado neste blog, desde que não para fins comerciais e atribuindo o crédito da autoria; o que me assegura bastante confiança para escrever e ser lido livremente...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Trabalhando

Exatamente um mês depois de meu primeiro post neste blog, retorno à sua redação. Reconheço: se trata de muito atraso para um aspirante ao jornalismo moderno. Mas quem me conhece de "outras blogagens" sabe que não é fácil para mim manter uma assiduidade impecável na publicação de textos. Infelizmente, esta irregularidade tende a ser a regra enquanto eu continuar um mero estudante, sem autonomia financeira, nem uma internet decente por morar na margem de uma grande cidade brasileira...

Além disso, a labuta no estágio tem sido intensa, de modo que para escrever, nas supracitadas condições já expostas, preciso de um pequeno milagre cotidiano. É bem verdade que há duas semanas vivi o momento mais relaxado do semestre - e talvez por isso, infelizmente, o menos produtivo; mas não aproveitei tão simplesmente pra mim: tive de usá-lo para adiantar outros compromissos, ainda que debilmente; coisas da faculdade.

Enfim, conversando com minha psicoterapeuta (aliás, é uma bela sugestão para quem quiser seguir a carreira do jornalismo: arranjem um psicólogo!) percebi como esse ritmo intenso de produção faz a semana parecer durar três dias e o fim de semana, meio. Poderia lamentar; mas apenas tenho saudades dos momentos em que uma semana durava uma semana, com direito a almoçar todo dia em casa, dormir quando tivesse sono, estudar quando quisesse. Sei que esse ritmo de produção tende a acelerar ainda mais - e que acompanhá-lo me tornará cada vez mais produtivo e pronto para o mercado de trabalho. Mais importante nisso tudo é que, com o alcance de metas claramente definidas, tenho ficado também mais motivado e confiante!

Quanto ao blog, garanto, caros leitores: me empenharei para deixá-lo sempre tinindo, como carro novo! Por isso é que tentarei usar mais esses "pequenos milagres cotidianos" para publicar alguns 'drops' - pequenos informativos e comentários sobre o mundo do telejornalismo esportivo (ainda que boa parte dos teóricos do jornalismo contemporâneo condenem veementemente essa 'entidade'). Quem sabe eu comece a fazê-lo já bem cedo...

sábado, 4 de outubro de 2008

E foi dito... que haja a cruz!

O peneirão rolou há pouco mais de um mês; e eu fui selecionado para a TVU. Já treinava com os titulares quando veio a preleção, na última quinta-feira; reunião com a coordenadora da TV e com a fonoaudióloga. Na sexta, eu já estava escalado. Bateu um certo medo, um pequeno desespero, mas era jogo simples: dois toques e bola pra frente. Nem ia precisar sair da minha região no campus. Ia dar um pouquinho de trabalho, claro; afinal, suar a camisa é inerente ao jogo...

O primeiro tempo foi satisfatório: a entrevista fluiu com naturalidade, embora o assistente de câmera tenha a achado um tanto confusa, algo que “o povão não entenderia”. “Deve ser pelo assunto”, retruquei; afinal, engenharia genética não é bem um assunto popular. Não rendeu tanto quanto eu esperava, mas jornalista não tem que induzir o discurso do entrevistado assim como o jogador de futebol não pode ser sempre “fominha”. Pelo menos o “feijão-com-arroz” foi garantido; basta agora saber como encaixar as sonoras na matéria. No intervalo dei um pulo na psicoterapia. Já se iam quase três semanas sem uma sessão e eu ia ficar maluco se não pudesse ir. Tratei de falar das novidades acerca do meu futuro profissional, que começava a se desenhar naquele instante...

O segundo tempo foi muito bom. A bem da verdade, comecei com uma falta desnecessária, ao chegar ligeiramente atrasado para a segunda entrevista. Pior que isso é que, na seqüência, quase tomamos um gol depois de eu perder a bola e meu companheiro não ter feito a cobertura: nenhum dos cinegrafistas queria fazer a gravação, porque, sabe-se lá por que raios, não foram avisados por nenhuma das secretarias da TV. Mas o importante é que conseguimos e fomos adiante. A entrevista foi perfeita, um belo gol na entrada da área; impossível não fosse pelo passe de nossa entrevistada. Ah, se todo entrevistado nos passasse uma bola “redonda” assim: sujeito e predicado em todas as respostas, com uma linha de raciocínio clara, direta e econômica... é bom não se mal-acostumar!

Apito final? Que nada, esse é apenas um jogo preliminar! Agora que a temporada tá começando e pretendo ganhar muitos campeonatos, ainda. O resultado? Um a zero pra gente; mas tem o jogo de volta (e a vantagem do empate em gols é dele, o destino): falta decupar, editar e finalizar as matérias. Sem contar que a produção com imagens e informações de apoio nem começou!

É como eu previra na preleção de quinta: trabalho, trabalho, trabalho... cruz que hei de carregar, daqui para frente! Para exemplificá-lo, esse post até seria maior, se o tempo e o espaço fossem maiores. Fica pra próxima semana contar o peso da cruz – mas, detalhe: até que eu tô gostando!